quarta-feira, dezembro 29, 2010

Plano de acção da lista candidata ao acto eleitoral da BAD (parte 2 - visão, missão e objectivos)

>> VISÃO

Afirmar-se como a Associação que contribui para que os profissionais de Informação e Documentação portugueses sejam promotores do desenvolvimento do conhecimento, da cultura, e do reconhecimento da informação como recurso estratégico para a educação, a cidadania e a coesão social, e um dos principais vectores do progresso e da inovação nas organizações.

>> MISSÃO
  • Aproximar a Associação dos profissionais, fazendo da BAD uma Associação inclusiva para todos os profissionais de Informação e Documentação portugueses.
  • Fomentar a visibilidade profissional do colectivo de profissionais que a BAD representa, promovendo o seu aperfeiçoamento científico, técnico e cultural.
  • Afirmar a BAD como uma associação relevante para os jovens profissionais.
  • Representar, junto das instituições nacionais e estrangeiras, os profissionais de Informação e Documentação em todas as suas áreas de intervenção.

>> OBJECTIVOS

1. Reforçar a relevância e a imprescindibilidade de profissionais competentes, com qualificações profissionais de Informação e Documentação, de forma a garantir a qualidade dos serviços.

2. Gerar novas dinâmicas de comunicação interna e externa, com mais recursos e maior abertura, com mais impacto e maior visibilidade.


3. Renovar e diversificar as actividades, de modo a garantir a sustentabilidade da Associação.

4. Tornar atractiva a condição de associado da BAD, criando produtos e serviços que a tornem imprescindível.


5. Promover acções que reforcem os sinais positivos dos projectos e dos serviços inovadores, reforçando a visibilidade da inovação e das boas práticas de muitos profissionais e instituições, e ainda dos conteúdos em língua portuguesa nas redes internacionais.

6. Reforçar a intervenção socioprofissional da BAD, património histórico e único da Associação, reconquistando o reconhecimento como parceiro social no domínio das políticas de informação em Portugal.


7. Estudar novas formas de organização estatutária, de modernização e de agilização do funcionamento da associação.

Plano de acção da lista candidata ao acto eleitoral da BAD (parte 1 - introdução)

A BAD chega aqui consolidada num legado de 37 anos de actividade em prol da profissão, o que se traduz, hoje, na existência de uma comunidade profissional com valores partilhados e uma forte identidade.

A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD) é hoje a estrutura mais representativa dos profissionais de Informação e Documentação portugueses. São estes profissionais que asseguram a gestão da Informação e da Documentação nas organizações portuguesas, públicas e privadas.

A Informação e a Documentação constituem simultaneamente recursos operacionais e estratégicos, essenciais à actividade quotidiana das organizações, à tomada de decisão, à investigação e ao desenvolvimento, à definição prospectiva.

Só os profissionais de Informação e Documentação detêm a formação e as competências profissionais necessárias para assegurar a gestão, o tratamento, a organização e a divulgação da Informação e da Documentação produzidas pelas organizações.

O trabalho dos profissionais de Informação e Documentação estende-se, hoje, porém, por uma grande diversidade de áreas de intervenção, desde as mais tradicionais – avaliação, selecção, organização, tratamento e divulgação, onde se incluem também a gestão electrónica de documentos e a promoção e organização de exposições e eventos culturais – às mais inovadoras – criação de serviços electrónicos, edições, gestão de sítios web, engenharia documental, dinamização de plataformas tecnológicas em linha para ensino/aprendizagem, prestação de serviços de Informação e Documentação à distância, literacia da informação, incorporação de meios e tecnologias emergentes, etc.

Os profissionais de Informação e Documentação procuram acompanhar as mudanças tecnológicas e organizacionais, desenvolvendo novas competências, afirmando o seu espaço, traçando novas fronteiras para a profissão, abrindo novos mercados de trabalho. Esta diversidade profissional será garantia de sustentabilidade e de futuro.

Importa, pois, em primeiro lugar, defender intransigentemente as competências e os saberes específicos dos profissionais de Informação e Documentação, sendo que, com isso, defendemos a Informação e a Documentação das nossas organizações.

Os desafios que hoje se colocam numa realidade global e em acelerada mutação só podem ser vencidos com a coesão de todos os profissionais em torno da sua Associação e com a mobilização do conhecimento e da energia de todos os seus membros.

A profissão chegou até aqui alicerçada numa história de décadas, apoiada numa formação sólida que, de uma forma estruturada e com elevado grau de exigência, remonta aos finais do século XIX.

A BAD chega aqui consolidada num legado de 37 anos de actividade em prol da profissão, o que se traduz, hoje, na existência de uma comunidade profissional com valores partilhados e uma forte identidade.

Pela sua defesa e promoção, VAI VALER A PENA!

terça-feira, dezembro 28, 2010

Vai Valer a Pena

O próximo ano começará com eleições na principal associação profissional portuguesa do domínio da informação e documentação - a BAD. O acto eleitoral da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas decorrerá dia 12 de Janeiro e vai eleger os órgãos nacionais para o triénio 2011-2013.
Integro com gosto e grande dedicação a lista proposta para o Conselho Directivo Nacional, uma lista multidisciplinar e intergeracional que se propõe a eleições com o plano de acção sob o lema "Vai Valer a Pena".
Voltarei a abordar este assunto em próximos posts aqui no rato, mas resolvi recordar agora um breve tópico que incluí num texto que aqui escrevi em 2007 com conclusões do IX Congresso BAD realizado nos Açores...


«(...) reforço do associativismo - A realização de um congresso desta envergadura é claramente um momento de reforço do associativismo BAD. Ouvi durante os três dias de encontro criticas e elogios à nossa associação profissional. Sou sócio da bad porque acredito no associativismo como motor de uma cidadania activa, e agradeço a quem se tem dedicado à valorização e qualificação da nossa profissão, assumindo que procurarei mudar da lógica de sócio consumidor para a de participante na vida associativa, porque só assim fará sentido a minha critica.»

Acredito que "Vai Valer a Pena"!

quinta-feira, dezembro 16, 2010

“A utilização dos recursos da biblioteca também se tornou uma constante…”

Ao ler o último número da Revista Visão deparei-me com uma notícia sobre Ensino com o Título “Portugal foi o país que mais subiu no ranking de literacia da OCDE. Como se explica tal fenómeno?”. Começo por ler: “Imagine-se um país onde os seus alunos mostram expressivos progressos na leitura, na matemática ou nas ciências…”; e eu começei a pensar - quando é que que se fala das bibliotecas escolares? A notícia prossegue com ministros da educação e a opinião dos mais críticos, mas mais à frente é referido que “Um olhar rápido pelo país permite encontrar outras pistas para esta revolução nos resultados – desde a concretização da rede de bibliotecas escolares, que já chegou a 2200 estabelecimentos…”. BOA, aqui está a referência que eu queria ler. Já na parte final surge ainda escrito que “A utilização dos recursos da biblioteca também se tornou uma constante…” – gostei de ler.
O valor intangível das bibliotecas pode surgir bem explicitado quando se faz um trabalho de qualidade. Como diria a Luísa AlvimVivam as bibliotecas vivas!

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Uma questão de atitude... novas oportunidades e recursos por explorar nas bibliotecas

Pontos de partida para a acção das bibliotecas face às oportunidades que se colocam actualmente...
»» Assumir uma atitude institucional de pioneirismo tecnológico focado na funcionalidade e não na tecnologia.
»» Postura de early adopter (assumir-se institucionalmente “early adopter”) com um duplo papel:
- incorporador das tecnologias nos seus sistemas e serviços,
- formador dos seus públicos na utilização dos novos recursos tecnológicos.
»» Utilizar a inteligência colectiva para desenhar novos serviços aos utilizadores:
- introduzindo no “processo” o público.
- procurando compreender como acedem, consomem e produzem informação.

Foram estes alguns pontos de partida que procurei transmitir na comunicação sobre "Conteúdos para dispositivos móveis: uma oportunidade para as bibliotecas" que tive oportunidade de fazer nas VI Conferências do Cenáculo na Biblioteca Pública de Braga em Novembro passado.

Estou certo que, por exemplo neste domínio, o mobile permite às bibliotecas virtualizar o espaço físico, aumentando a sua realidade, amplificar a sua acção, tornando acessíveis os seus serviços, recursos e conteúdos onde e quando são necessários para um número cada vez maior de utilizadores, captando novos públicos.

terça-feira, dezembro 07, 2010

"A informação científica tem a capacidade de melhorar as nossas vidas, sendo demasiado valiosa para permanecer inacessível"

Estas palavras foram ouvidas no passado dia 2 de Dezembro na Universidade de Gent que acolheu o evento de lançamento do projecto OpenAIRE. O momento foi marcante por várias razões, mas o rato de biblioteca - que esteve presente porque os Serviços de Documentação da Universidade do Minho são o parceiro responsável por implementar o projecto em Portugal e ainda coordenar os parceiros da região sul da Europa, destaca duas razões que fizeram deste evento um momento marcante no domínio da informação científica na Europa:
1ª) a presença de Neelie Kroes, Vice-Presidente da Comissão Europeia e responsável pela "Digital Agenda", realça a importância do projecto OpenAIRE como objectivo estratégico no acesso ao conhecimento criado com fundos da União Europeia;
2ª) a forte dimensão de trabalho em rede manifestada no projecto e patenteada no evento, em que todos os paises da União Europeia mais a Noruega (28 países) têm representantes e equipas a trabalhar na criação de uma rede de repositórios abertos que oferecerá acesso livre em linha a conhecimentos produzidos por cientistas que receberam subvenções do sétimo programa-quadro (7.° PQ) e do Conselho Europeu de Investigação (CEI).

Nas palavras de Neelie Kroes, Vice-Presidente da Comissão Europeia, responsável pela Agenda Digital: «O lançamento da OpenAIRE marca uma etapa muito concreta na partilha dos resultados da investigação financiada pela UE, para nosso benefício mútuo. A informação científica tem a capacidade de melhorar as nossas vidas, sendo demasiado valiosa para permanecer inacessível. Além disso, os cidadãos da UE têm o direito de aceder e beneficiar do conhecimento produzido com recurso a fundos públicos.».

Promo de lançamento do evento e do projecto:


OpenAIRE launch from Antonis Makriyannis | Design on Vimeo.