A BAD em 2013… o 8º de 12 breves posts sobre a ação da BAD em 2013 (a reinvenção e o alargamento)

No rescaldo do ano 2013 valerá a pena destacar no mês de agosto a notícia  do alargamento dos cursos de introdução a outros pontos do país, nomeadamente Porto e Faro. Esta tipo de oferta formativa surgiu já em 2012 de solicitações várias, quer de profissionais que sentiam necessidade de formação técnica inicial, quer de responsáveis de instituições que tinham colaboradores a necessitar de aquisição de novas competências específicas.
A formação da BAD contínua hoje a ser uma das suas principais atividades, alargada nos últimos dois anos a novas modalidades, como são exemplo o ciclo de seminários, os cursos livres ou os webinars, e com capacidade de integrar e inovar a partir do contributo específico dos grupos de trabalho.
Não é uma dimensão fácil de dinamizar atualmente, em função das muitas restrições que existem, mas é de louvar o trabalho de reinvenção feito, a perseverança e esforço que os responsáveis da BAD fizeram ao longo de 2013 para continuar a ter um oferta formativa variada e de qualidade – e é importante referir que estão disponíveis os instrumentos para que todos os interessados possam fazer chegar as sugestões para se conseguir mais e melhor.

Post escrito no âmbito do desafio que (me) coloquei em destacar ações, eventos ou iniciativas da BAD em 2013 - restantes posts em: http://ratodebiblioteca.blogspot.pt/search/label/2013.

Mais do que uma formação... a biblioteca 2.0 acontece!

Estive nos dias 27 e 28 deste mês de Maio no Instituto Politécnico de Leiria, enquanto formador na acção de formação da BAD Centro (Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas - Delegação da Região Centro) sobre Biblioteca 2.0. Esta formação não foi proposta minha, tendo aparecido apenas em substituição (em cima da hora) para assegurar a realização, mas devo confessar que aceitei com gosto, e foi igualmente com grande prazer que estive os dois dias em Leiria com pessoas interessadas e interessantes, com vontade de participar e acolher novos conhecimentos.
Da formação fica um blog com alguns dos conteúdos e actividades realizadas, e ficam ainda algumas ideias que reforçam reflexões que tenho feito e ouvido nos últimos tempos:
1ª) a introdução de ferramentas de web social nos serviços das bibliotecas tem muito de atitude e forma de estar das pessoas que fazem acontecer a biblioteca nas instituições;
2ª) devemos sempre reforçar a ideia da importância da funcionalidade sobre a tecnologia no que diz respeito à introdução destas ferramentas no domínio dos serviços ao utilizador, mas este reforço não deve implicar a subvalorização da necessidade dos profissionais se prepararem com a formação adequada para lidarem com estes novos serviços web e sistemas de gestão de informação;
3ª) por último, a convicção de que existem muitos e bons profissionais nas bibliotecas e serviços de informação e documentação com capacidade para responder adequadamente aos desafios que se colocam, e como se concluiu no ponto 8 do texto de conclusões e recomendações do 10º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas que decorreu em Guimarães, de 7 a 9 de Abril de 2010 - “O reforço dos sinais positivos implica que os profissionais e as instituições interiorizem uma cultura de mudança, que incorporem meios, tecnologias, serviços Web emergentes e ferramentas de Web social, e que se estabeleçam políticas e incentivos que premeiem a inovação e as boas práticas.”

Vídeo da apresentação "Bibliotecas, Web e Literacia"

Comunicação de Diana Silva e Pedro Príncipe no 10º Congresso BAD

Bibliotecas, Web e Literacia: construir recursos e serviços em comunidade

View more presentations from Pedro Príncipe.

Apostar também em gestores de referências bibliográficas open source

Na passada semana dediquei dois dias, ou melhor, duas noites a sessões de formação do EndNote aos alunos de duas turmas dos mestrados do ISCA-UA. Apesar de não estar já a desempenhar funções na Biblioteca do ISCA-UA desde 2 de Novembro, não deixei de cumprir os compromissos com o Conselho Directivo e Professora de Seminários. Foi sempre com muito gosto que partilhei saberes e tentei contribuir para o sucesso académico dos alunos do instituto ao longo das sessões de formação dos últimos anos.
Nas formações que dediquei este ano ao software EndNote - ferramenta importante no apoio ao trabalho académico e de investigação no domínio da gestão e geração de referências bibliográficas, fiz algo que até hoje não tinha feito, no início da sessão fiz questão de dedicar uns minutos a realçar outros programas, já que me parece que mesmo tendo a universidade feito a opção de compra deste sistema, temos o dever de mostrar outros sistemas, e neste caso referi dois open source. O Mendeley e o Zotero foram as minhas indicações. O Mendeley, pelo que já fui testando apresenta funcionalidades de organização e partilha de grande interesse (é mesmo muito bom!) e tem também plugins para word e open office. Já o Zotero, uma extensão do Firefox, é de grande utilidade e que vale a pena apostar porque "corre" no local onde se processam as nossas pesquisas - no browser!
De qualquer modo, o EndNote continua a ser uma excelente aposta, e julgo até que a última actualização, a versão X3, foi sem dúvida a que mais novidades introduziu com relevância para o trabalho concreto de utilização de gestores de bibliografia.
Mas o principal propósito deste post é o de exortar as Bibliotecas de ensino superior a apostarem forte nas competências dos seus profissionais para servirem de real apoio aos alunos, docentes e investigadores na facilitação do uso deste tipo de ferramentas. Aqueles serviços que já oferecem uma boa actividade de formação neste domínio, como é o caso dos serviços de documentação das Universidade de Aveiro, com formadores preparados e bons materiais de formação, deverão assumir a responsabilidade em alargar o seu portefólio de oferta formativa incorporando outros sistemas, principalmente os open source.

Utilização de ferramentas Web 2.0 em bibliotecas e serviços de informação e documentação

Uma proposta de formação e-elearning integrada no programa da BAD.

»» De 2 Fevereiro a 27 Março 2009.

Curso que pretende dar a conhecer e explorar as ferramentas da web 2.0 para utilização em contexto profissional e institucional, e aplicar às bibliotecas e serviços de informação e documentação.

Formação e-learning em: redes sociais, blogs, bookmarking social, agregadores e RSS feeds, wikis, mashups, podcasting e publicação de conteúdos vídeo/tv e fotos.

O curso finaliza com um módulo de formação presencial na BAD Norte (Porto) - "Baralhar e dar de novo – a biblioteca 2.0".

»» Formação contínua da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas

Plano de formação 2009 para a BAD Norte divulgado antes do fim do ano

Ainda antes do ano acabar está aí a direcção da BAD Norte a divulgar o seu plano de formação para 2009. Um plano abrangente e diversificado no domínio profissional, ambicioso para tempos de crise, e que demonstra abertura, dinamismo e envolvimento dos profissionais.

»» http://nortebad.files.wordpress.com/2008/12/plano-geral6.pdf

2º dia dedicado aos blogues nas bibliotecas - formação bad

blogues institucionais » um ponto de partida para a biblioteca 2.0 (formação bad norte-1º dia)

um ponto de partida para a biblioteca 2.0

Concepção de blogues institucionais e colaborativos: um ponto de partida para a biblioteca 2.0
É o título da formação que decorre nos próximos dias 24 e 25 (2ª e 3ª feira) na delegação da BAD Norte no Porto, e que dá o mote para procurarmos enquadrar os blogs institucionais e colaborativos em contexto organizacional e na aplicação que podem ter nas bibliotecas e serviços de informação e documentação.

Do programa constam os seguintes tópicos:

1. Utilização de blogues em contexto organizacional
2. Blogue como meio de comunicação institucional
3. O blogue como ferramenta de comunicação das bibliotecas e serviços de informação e documentação
4. Aplicações dos blogues às bibliotecas e serviços de informação e documentação
5. Gestão de projectos web aplicada à concepção de blogues organizacionais
6. Blogues institucionais e colaborativos no domínio das bibliotecas e ciências da informação
7. Concepção, edição e gestão de blogues institucionais e colaborativos
8. Os blogues – mais que uma tecnologia, uma atitude: a construção de bibliotecas 2.0

Second Life para profissionais de informação e documentação - recomendo esta formação

Reflexão sobre novas competências tecnológicas

Após ter lido a notícia (no site TSF) sobre a possibilidade da Islândia se tornar numa ilha em bancarrota resultado da crise financeira global, surge no meu reader uma nova apresentação de Meredith Farkas feita precisamente numa conferência em Reykjavik, Iceland – país de uma beleza muito, muito especial!

A segunda parte desta apresentação é dedicada ao reforço do tema web 2.0, onde, mais uma vez, procura que as bibliotecas tirem partido das aplicações de web social para potenciar os seus serviços e aproximar-se dos seus utilizadores. Mas o meu destaque vai para a primeira parte, o ponto de partida desta apresentação – o futuro do ensino das matérias LIS – library and information science, a partir das competências tecnológicas que são exigência hoje para os profissionais da informação e documentação. Tal como outras entradas em blogs ou alguns artigos que fui lendo, esta apresentação destaca uma das minhas actuais preocupações profissionais – de que modo a formação profissional no domínio das bibliotecas e ciência da informação prepara os futuros e actuais profissionais para as novas competências tecnológicas necessárias ao desempenho profissional. Mas mais do que isto, perceber também como essa formação atribuiu às bibliotecas e serviços de documentação uma imagem de dinamismo, inovação e de instituições que acompanham as novas tecnologias. Tudo isto porque, necessariamente, algumas bibliotecas têm de estar na vanguarda.

Librarian 2.0

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Importância da formação profissional contínua

Desde que finalizei o curso de técnico profissional no INETE e comecei a trabalhar em bibliotecas, senti sempre a necessidade de actualização dos conhecimentos profissionais. Apesar de me manter ligado ao ensino nos últimos anos, com a licenciatura e pós-graduação, pareceu-me sempre necessário procurar mais formação, ou simplesmente o olhar de outros sobre as minhas áreas de acção profissional. As acções de formação que frequentei - na BAD, na Universidade de Aveiro, ou noutras instituições, ou mesmo a participação em seminários e congressos, para além de enriquecerem os meus saberes e de me conferirem novas competências, funcionam como vitamina de motivação para a minha acção pessoal e profissional.
Escrevo estas linhas motivado pelo post "A formação contínua: o efeito trampolim" de Jacinta Maciel no blog da BAD Norte... vale a pena ler e comentar.

E-learning nas bibliotecas: formação 7 e 8 de Outubro na BAD Norte

Um olhar agregador das realidades do e-learning e das bibliotecas é hoje cada vez mais premente. Percebemos a necessidade de intervenção da biblioteca na formação em contexto digital, especificamente nos domínios da literacia de informação, da pesquisa e recursos de informação, da investigação bibliográfica ou das ferramentas úteis para trabalho académico.

Os projectos de e-learning têm sido claramente uma das preocupações emergentes nas bibliotecas e ciências da informação. Compreender esta realidade, identificar necessidades das bibliotecas na área do e-learning, conhecer as tecnologias, explicitar modelos de formação e conceber projectos de e-conteúdos para formação de utilizadores serão os principais eixos de formação de uma acção a realizar nos dias 7 e 8 de Outubro na BAD Norte.

É urgente criar “massa crítica” neste domínio no seio dos profissionais de informação e documentação em Portugal… há muito por fazer!

Acção de formação >> BAD Norte >> Porto: Arquivo Distrital

>> 7 e 8 Out. 2008 >> 12 h

http://www.apbad.pt/downloads/Formacao/Del_norte/Outubro/7_8_pedroprincipe.pdf

2 eventos de ciência da informação em 2 outros blogues

Remeto hoje para dois blogues portugueses distintos que noticiam dois eventos, o primeiro decorreu no início do mês em Salamanca (no qual o rato gostaria de ter participado), e um outro que vem para Outubro também no país vizinho.

»» No Bad Norte: III Encuentro de Docentes e Investigadores en Información y Documentación
»» No Bibliotecário 2.0: Jornadas UNESCO de Formação de Formadores em Alfabetização Informacional

Plano de formação BAD Norte para 2008

Informação da Secção Regional Norte da APBAD:

Consulte regularmente o Plano de Formação '08 Norte no calendário da formação na página da Associação para uma actualização regular da informação.
http://www.apbad.pt/Formacao/Continua/formacao_calend.htm

Em destaque no plano de formação: as ferramentas da web 2.0 e a sua aplicação nos Arquivos, Bibliotecas e Centros de Documentação, a preservação e conservação dos documentos gráficos, o SIADAP, a gestão dos arquivos, a promoção e a animação da leitura, entre outras propostas.

Bibliotecas podem servir-se do youtube

Todos sabemos o elevado interesse e impacto que tem o recurso às tecnologias vídeo no apoio à formação, nomeadamente nas ferramentas de apoio aos utilizadores das bibliotecas.
Os canais do youtube surgem claramente como uma solução eficaz, porque, para além de simples e fácil de executar por parte dos profissionais das bibliotecas, representa uma realidade tecnológica próxima dos públicos mais jovens. O Youtube surge sempre no Top 10 dos sites mais visitados em Portugal!
Já existem algumas experiências interessantes que podemos consultar, quer de bibliotecas públicas, quer de bibliotecas do ensino superior, com vídeos informativos ou tutoriais. Mesmo as universidades e as empresas associadas a base de dados bibliográficas ou a software de gestão de bibliografias já utilizam os canais do youtube como meio de comunicação. Canais ou vídeos como: BaruchCollege_NewmanLibrary, BioMedCentral, LibVlog Channel, ZSR Library Screencasts, University of Wales Bangor: Finding books in the library, EndNoteTraining, MohawkLibrary, ProQuest K-12 Videos, são exemplos da utilização deste recurso tecnológico da web.
Criei também um canal para a biblioteca do ISCA-UA, para alimentar com vídeos made in isca, mas nesta primeira fase tem apenas algumas playlists que visam apoiar os suportes de formação. A primeira a ser usada foi para a formação do EndNote – software de gestão e geração de bibliografias, e ao que parece tem resultado.
As coisas simples também são solução… complicar porquê?

crai... centros de recursos para a aprendizagem e investigação

Nem de propósito... assim começaria o post se escrito à 15 dias atrás, já que decorrente da formação em que o rato participou, sobre "Bolonha: um novo desafio para as bibliotecas do ensino superior", percebe que o tema do mês de Outubro no blog do SEDIC, não sendo directamente sobre Bolonha e as bibliotecas, foi precisamente sobre uma das principais conclusões ou "conceito-chave" dessa sessão de formação - as bibliotecas: centros de recursos para a aprendizagem e investigação!
A ideia de olhar a biblioteca como centro de recursos parece-me elementar, mas este novo enfoque na biblioteca como centro cultural e educativo de recursos de aprendizagem e investigação, no sentido da sua afirmação como pilar nos processos aprendizagem no seio das instituições de ensino superior e igualmente como catalizador na promoção da literacia da informação, é um modelo interessante que reforça e reafirma a importância e o papel das bibliotecas.
Sou normalmente céptico à atribuição de novas designações "às coisas da biblioteconomia" apenas para se conseguir assinalar as diferenças face a anteriores paradigmas (ex. biblioteca vs mediateca, utilizador vs cliente, etc...), por isso não estarei na linha da frente na substituição de «Biblioteca» por «CRAI», mas serei militante na missão de integrar na biblioteca as competências tecnológicas, pedagógicas e organizacionais que lhe permitam assumir um papel activo nas novas abordagens de ensino. Que a biblioteca se assuma como a interface da instituição para a informação e o conhecimento, com integração de serviços para a aprendizagem, comunicação, investigação, formação ao longo da vida, inovação, produção científica, cooperação...

Bolonha: um novo desafio para as bibliotecas do ensino superior

Já perto do final de uma sessão de formação que o rato de biblioteca assiste na reitoria da Universidade do Porto, designada – Bolonha: um novo desafio para as bibliotecas do ensino superior, fica a sensação de que esta (a tal badalada Bolonha) é mais uma oportunidade de maior aproximação da biblioteca aos seus públicos. Conceitos e palavras-chave como: novo paradigma, novas competências, centro de recursos, novos papéis, literacia da informação… são o mote para percebermos que as bibliotecas, no contexto das instituições de ensino superior, têm que se assumir como uma mais valia nos processos de ensino e aprendizagem – fazer a diferença.
Porque tornar uma biblioteca inactiva é tão fácil como fazer shut down.

Um olhar sobre a formação...

A formação contínua, com carácter de aprofundamento e actualização profissional, assume primordial importância para os profissionais da informação e documentação. A oferta nesta área é variada e realizada por diferentes instituições, de um modo mais permanente e abrangente pela BAD, associação que cumpre assim uma das suas funções, e de um modo mais irregular por diferentes organismos e instituições, da administração pública central, de universidades ou biblioteca públicas, bem como de outras associações profissionais. Pretendo com este post, sobre formação, destacar apenas um iniciativa em curso que encerra em si algumas valias que considero serem essenciais aos projectos de formação contínua e que fazem falta no panorama nacional.
O programa de acções de formação da Biblioteca Virtual da Universidade do Porto, apresentado para o ano de 2007, foi algo que observei com particular interesse.
1º Para além da variedade, percebe-se que são formações que têm uma vertente prática significativa e que pretendem resolver problemas concretos do dia a dia de trabalho dos profissionais;
2º Sendo acções integradas numa comunidade profissional específica, percebe-se que algumas são formações "feitas à medida", coisa que não abunda na nossa área.
3º Sendo formações vocacionadas para os profissionais da UP, são também abertas a outros profissionais (as necessidades da UP serão concerteza partilhadas noutras universidades).
Destaco estes três factos, porque me parece muito importante as entidades empregadoras olharem a formação de um modo integrado. Por um lado, estar atendo ao que instituições especializadas na formação têm para oferecer, e por outro lado, pensar a formação à medida das suas necessidades com qualidade. Possivelmente, existirão outras instituições do género que têm programas semelhantes, mas este tem o mérito de ser apresentado de um modo aberto e estruturado - com divulgação.