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quinta-feira, abril 02, 2009

Distribuição da aplicação DIGITARQ em open source e de forma gratuita

É uma excelente notícia, uma boa prática, uma atitude diferente, e claramente geradora de muitas sinergias... falo da distribuição da aplicação DIGITARQ em open source e de forma gratuita pela Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ). Já tinha lido sobre esta matéria no NorteBAD blog e agora no A Informação, mas o rato quer também aqui difundir esta informação e louvar esta acção!

A DGARQ considera que esta acção funcionará como um forma de impulsionar a qualidade e normalização na descrição e disponibilização de conteúdos de arquivo.

Pensamos igualmente que servirá de motivação para o desenvolvimento de outras aplicações num mercado que se pretende competitivo e dinâmico.

Consideramos portanto que esta iniciativa virá criar uma situação em que todos têm a ganhar e contributos a dar para a maior qualidade da gestão e disseminação da informação de arquivo contribuindo assim para uma maior transparência e cidadania participativa.

terça-feira, março 31, 2009

Como foi? "Biblioteca 2.0: a experiência do programa KOHA"

Quem conta aqui como correu e o que por lá se disse!?
O rato deu o devido destaque no início do mês, mas ficou pelo norte sem poder participar.

Título: Biblioteca 2.0: a experiência do programa KOHA
Data: 30 de Março de 2009 / (14h 00m – 17h 30m)
Local: Faculdade de Letras – UL
Organização: Secção de Tecnologias da Informação - APDAD

segunda-feira, março 02, 2009

Seminário - Biblioteca 2.0: a experiência do programa KOHA

No ano passado, a 12 de Fevereiro, rumei a Lisboa para participar num breve seminário, organizado pela Secção de Tecnologias da Informação da BAD, dedicado ao software livre e profissionais de informação. Quase um ano depois, sou informado que vão promover um outro - "Biblioteca 2.0: a experiência do programa KOHA", a realizar dia 30 de Março na Faculdade de Letras da Univ. de Lisboa. Fiquei satisfeito! No evento do ano passado, e numa breve intervenção que fiz, questionei o Pedro Maia e o Ricardo Marques (que apresentaram a experiência do Instituto de Informática com o Koha) precisamente sobre as potencialidades emergentes do software integrado de gestão de bibliotecas – Koha no domínio da web social e participativa. Hoje, ao receber o mail que divulgou este seminário, percebi que a BAD está atenta, e que é cada vez mais importante a partilha das experiências, tidas como boas práticas, junto da comunidade profissional.

Data: 30 de Março de 2009
Horário: 14h 00m – 17h 30m
Local: Faculdade de Letras – UL, Auditório 3 – Alameda da Universidade, Lisboa
Inscrições: http://www.apbad.pt/Formacao/Continua/formacao_inscric.htm
Preço: Gratuito

PROGRAMA
14h00 – Recepção aos participantes
14h15 – A biblioteca 2.0 e o KOHA (Luís Vidigal – Instituto de Informática)
14h30 – Podemos confiar no software livre? (Fernando Fernandez – Associação de Empresas de Software Livre (ESOP))
15h00 – Gestão integrada de bibliotecas com o KOHA (Rafael António – Consultor)
15h45 – A experiência das bibliotecas francesas (Nicolas Morin – BibLibre)
16h45 – Debate
17h30 – Fim da sessão

terça-feira, junho 17, 2008

Download Day - Firefox





A data oficial do lançamento do Firefox 3 é 17 de Junho de 2008. Junte-se à nossa comunidade e à esta iniciativa inscrevendo-se hoje para baixar o Firefox 3.

>> http://www.spreadfirefox.com/pt-BR/worldrecord

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Software Livre, património bibliográfico, bibliotecas digitais e profissionais da informação

Esta terça-feira (12 de Fevereiro) foi passada em Lisboa, entre a Faculdade de Letras e a Biblioteca Nacional (BNP).
Primeiro, para participar no Seminário organizado pela secção de tecnologias da informação da BAD sobre “
Software Livre e os profissionais da informação”, e depois no Colóquio “Patrimómio bibliográfico e novas tecnologias” na BNP.

Sobre o primeiro, a temática e o programa eram apelativos, porque abordados a partir de experiências profissionais concretas.
Na voz de Helena Patrício, ouvimos a experiência da BNP no estudo da aplicação de software livre, na sua produção e na partilha das questões que devem presidir à selecção dos sistemas informáticos para a realização da actividade biblioteconómica.
De Paulo Vilela, tivemos um enquadramento interessante do open source e uma apologia do uso destes sistemas, com destaque para aplicações de escritório electrónico, como a apresentada –
open office.
No primeiro período de debate, que se ficou mais pelos pequenos esclarecimentos técnicos, deu para ficar a ressalva sobre a necessidade de cuidar a gestão da mudança quando se pretende implementar a utilização de novas aplicações open source nas organizações.
No momento seguinte, foram apresentadas as experiências do
Instituto de Informática com o software integrado de gestão de bibliotecas – Koha (Pedro Maia e Ricardo Marques), e na Multicert com a gestão documental baseada no Alfresco (Sofia Neto).
Do relato destas duas experiências, exemplo de boas práticas da incorporação de software livre nas organizações, ficaram demonstradas algumas das virtudes da utilização de sistemas software livre: baixo custo, comunidades de desenvolvimento onde cada um tem a liberdade de introduzir melhorias e de tornar públicas as alterações para benefício de todos, adaptação simplificada às necessidades de cada utilizador.
Resultado das quatro apresentações, das achegas de moderador Rafael António e do espaço de debate, ficaram claras algumas ideias:
1. É fundamental perceber a importância do momento em que se fazem a escolhas iniciais, em que se estudam as possibilidades técnicas, a oferta existente, as opções por software livre, proprietário ou de produção própria, as vantagens e desvantagens das diferentes opções, e por último, como disse Pedro Maia (Instituto de Informática - Koha) “definir muito bem o que é essencial e acessório”.
2. As comunidades de desenvolvimento e partilha de conhecimentos são a grande virtude do software livre, porque, do mesmo modo que os intervenientes neste seminário disponibilizaram o seu contacto para “contarem” da sua experiência, outros em muitas organizações, grupos de discussão, blogs e wikis, demonstram a mesma atitude de partilha e desenvolvimento das tecnologias open source.
3. É bom que estas experiências sirvam de exemplo. Quando outros estudarem as possibilidades de implementação na sua organização, devem ter em linha de conta que alguém, numa instituição vizinha, já pensou ou realizou projectos semelhantes e têm trabalho desenvolvido que podem e querem partilhar. E quem sabe poder dinamizar uma comunidade local/nacional de utilizadores, que muito beneficiará o desenvolvimento dos sistemas.
4. Assim, procurar evitar a tentação, que muitos responsáveis bibliotecários têm, em serem os “inventores da roda”, aquela tendência da singularidade gratuita que apenas serve para despender recursos desnecessariamente – a partilha de saberes entre profissionais e uma rede de competências entre instituições será concerteza sinónimo de sucesso… Um sucesso colectivo e com muitos protagonistas!
Por último, parabéns à secção das tecnologias de informação da BAD pela organização deste evento, significa que está atenta aos sinais dos tempos e capaz de promover o encontro dos profissionais para o debate e formação... mas temos que fazer sempre mais.

Sobre o colóquio na BNP, onde obviamente apenas tive em parte da tarde, devo dizer que me pareceu ter tido um número significativo de participantes, e que as comunicações que escutei foram esclarecedoras sobre os objectivos e resultados dos projectos apresentados.
1. Uma questão interessante sobre estas apresentações é verificar que se abordam as componentes técnicas, nomeadamente requisitos técnicos e normas dos processos de digitalização, com uma profundidade significativa e sem receios. Em seminários e colóquios anteriores nesta área, observei que muitas vezes as especificações mais técnicas dos projectos eram remetidos para a área de “informática”, dando a ideia que os profissionais BAD não participavam de nenhuma forma nessas áreas.
2. Um outro aspecto que me pareceu significativo do debate da tarde foi avançado por Júlio Costa, da Biblioteca Pública Municipal do Porto, alertando para a necessidade de se evitar a duplicação de obras digitalizadas, e afirmou não fazer qualquer sentido a mesma peça documental ser digitalizada em diferentes projectos de digitalização e por diferentes instituições (facto que já verificou). Decorrente deste alerta, Inês Cordeiro reiterou o objectivo que a Biblioteca Nacional tem em criar um registo Nacional de Documentos Digitalizados, que funcionará precisamente como mecanismo para evitar a duplicação e rentabilizar o trabalho desenvolvido por cada um.
3. Para finalizar, parece-me que a grande virtude destes projectos reside na disponibilização do património bibliográfico e na promoção do acesso alargado ao património documental à guarda das instituições.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Software livre na abertura do programa de formação da BAD para 2008

A primeira realização do programa de formação da BAD para 2008 será nos próximos dias 29 e 30 de Janeiro, sobre uma temática que merece ser mais divulgada e tratada nas bibliotecas e ciências da informação – Software livre! O facto de se realizar esta formação em contexto associativo e profissional parece-me positivo, no sentido em que pode levar a uma melhor compreensão deste fenómeno. No entanto, e tal como noutras áreas de maior vanguarda, fica sempre a ideia de que “andamos a reboque” dos desenvolvimentos protagonizados por outros, não nos assumimos como criadores e protagonistas da mudança. Quando devíamos estar a divulgar e aprofundar experiências nesta área (por exemplo o excelente relato que ouvi no último congresso de Judite Canha Fernandes do CIPA), ou dotar os profissionais da área com as competências técnicas para instalar, gerir aplicações, ou mesmo contribuir para o movimento internacional, concretamente nos open source de gestão documental e de bibliotecas (ver caso prático e apresentação (que me surpreendeu) do Instituto de Informática com o programa Koha), ainda estamos na fase da sensibilização... é melhor que nada!