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quarta-feira, novembro 05, 2008

Bibliotecas - parceiras de alunos e docentes

Nem sempre é fácil colocar a biblioteca como participante no processo de aprendizagem de um aluno de ensino superior, onde o professor tem papel (ainda) quase único. Assim trouxemos os docentes até à biblioteca para debater o "aprender e ensinar com Bolonha". Foi assim (vídeo 1 "palavras chave", vídeo 2 "conversas") na biblioteca do isca-ua no passado dia 29 de Outubro, onde também se aproveitou para apresentar um novo projecto que começa agora a ganhar forma na universidade de aveiro - elearning das biblitoecas ua.
As bibliotecas em contexto académico têm que se assumir parceiras pró-activas na aprendizagem dos alunos e no trabalho do docente - ousar fazer +.

+ informações no intangível: blog da biblioteca do isca

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Projectos e-learning nas bibliotecas de ensino superior

Uma entrada sobre e-learning e bibliotecas universitárias já se justifica há algum tempo. Primeiro, porque é um projecto pessoal que já tem uns anitos aqui a magicar na cabecinha do rato de biblioteca, segundo, porque se vão encontrando na web projectos interessantes nesta área temática que valerá a pena divugar (em próximos posts), e por último, porque esta minha visão pessoal saiu reforçada na formação tida na Universidade do Porto (a 24 de Outubro de 2007) sobre as “bibliotecas do ensino superior e o processo de Bolonha”.

Mas vamos por partes...


1) um projecto que faça a biblioteca marcar presença nos sistemas e-learning das universidades deve ser enquadrado em duas dimensões:


1ª dimensão – integração na oferta formativa das instituições
Conceptualiza-se na integração dos serviços de informação bibliográfica e de referência da biblioteca na plataforma de e-learning da universidade. Concretiza-se com a disponibilização de informação bibliográfica (recursos de informação) contextualizada em cada disciplina ou curso.


2ª dimensão – oferta formativa própria
As bibliotecas têm já hoje um papel na formação, mas devem reforça-lo e alarga-lo, participando na formação da comunidade académica, com a disponibilização de conteúdos de ensino à distância e módulos de formação e-learning. Estes módulos de formação, conceptualizam-se como serviço aos alunos e docentes na melhoria das suas qualificações de estudo, investigação, pesquisa bibliográfica, enfim, de literacia da informação, e concretizam-se com programas de formação simples e versáteis, disponibilizados em ambiente web, na mesma plataforma usada pelas diferentes disciplinas.


2) A integração da biblioteca nos sistemas de e-learning das instituições de ensino superior requer um trabalho em rede com as unidades de ensino e-learning, com os docentes das disciplinas e coordenadores dos cursos e com os responsáveis pelo apoio ou desenvolvimento das tecnologias de informação.


3) A dimensão de integração na oferta formativa das instituições deve ter como objectivo proporcionar os conteúdos e recursos de informação para a realização com sucesso das disciplinas e cursos. Devem disponibilizar-se recursos a diferentes níveis: recursos básicos da disciplina, recursos para trabalho prático, recursos para aprofundar o estudo, recursos integrados na profissão e recursos de abordagem global à área de saber dos cursos.


4) A Biblioteca deve disponibilizar um espaço na plataforma de e-learning com dois objectivos: complementar as sessões que faz presencialmente e desenvolver módulos de formação, ou pequenos cursos em ambiente e-learning, e deste modo simplifica os processos de aprendizagem de alunos e docentes, e alarga a área de intervenção da biblioteca (biblioteca “fora de horas” e “sem muros”). A ideia de pequenos cursos e-learning concebidos pelos serviços da biblioteca visa sobretudo facilitar a aprendizagem das ferramentas que a biblioteca disponibiliza, desenvolver nos alunos competências de trabalho e literacia, e apoiar os docentes na utilização de ferramentas que sejam facilitadores dos processos de investigação e actualização profissional.


Por último, que este post já vai longo, dizer da minha experiência pessoal nesta área. A biblioteca do ISCA-UA disponibilizou à pouco mais de 1 mês um espaço na plataforma de e-learning da Universidade de Aveiro, funcionando como “espaço de conteúdos que visa apoiar todos os utilizadores que beneficiam das sessões de formação e workshops promovidos pelos serviços da biblioteca”. Para já, tem apenas como utilizadores os alunos de mestrado e os docentes, e os conteúdos, que decorrem de duas sessões presenciais realizadas, são a disponibilização dos materiais usados nas sessões e outros de funcionam como complemento a essas sessões ou aprofundamento (continuar o trabalho iniciado nessas sessões), e devo dizer que me surpreendeu o grau de utilização elevadíssimo dos recursos disponibilizados.
Fico com a sensação de que, e por comparação com a utilização da página web ou do blog, a ideia de personalização da informação, adaptada aos diferentes tipos de utilizadores da plataforma, gera uma proximidade maior entre a biblioteca e o aluno e este, simultaneamente, atribui maior credibilidade à informação que a biblioteca produz.

sexta-feira, junho 29, 2007

Blogs e as estratégias de comunicação nas bibliotecas

O rato de biblioteca só agora apresenta aqui algumas das questões abordadas no debate realizado na biblioteca do isca-ua sobre os blogs e as estratégias de comunicação nas bibliotecas. Mas vale a pena aqui recordar, em primeiro lugar, as dúvidas que foram sendo levantadas ao longo do debate: o blog é olhado com alguma desconfiança como meio institucional de comunicação, questionando o seu enquadramento enquanto veículo institucional da universidade; em que medida o blog substitui, pode substituir ou diminui a importância da página web da biblioteca; o problema da gestão de informação, das entradas, num blog colaborativo e aberto à colaboração da comunidade escolar (a velha questão dos riscos em dar abertura a comentários, etc.).
Depois, faz sentido deixar aqui expressas algumas das certezas sobre os blogs nas bibliotecas que ficaram bem vincadas no debate: que são canais adicionais de comunicação; que podem aproximar os utilizadores dos serviços da biblioteca; que ao funcionarem como geradores de redundância de meios de difusão, fazem chegar a um maior número de pessoas a informação; são ferramentas importantes na aproximação da biblioteca à comunidade académica; são meios para promover a produção científica, resultando muito bem, porque geram um efeito de divulgação em cadeia, para promover novas formas de olhar a tecnologia digital nos processos de acesso e difusão da informação científica, como por exemplo o open access.
Os blogs são olhados claramente como boas experiências para fazer face à preocupação, dos que lidam directamente com os processos de difusão de informação da biblioteca no seio das universidades, em tornar mais efectiva e eficaz a mensagem da biblioteca. São igualmente bons contributos para combater alguma frustração por perceber que nem sempre a mensagem da biblioteca chega aos utilizadores e consequentemente os recursos de informação disponibilizados não são devidamente rentabilizados.

quarta-feira, junho 13, 2007

Estratégias de comunicação: blogues e bibliotecas

Na biblioteca do isca-ua as conversas serão intangíveis...
Na próxima semana, dia 18 de Junho pelas 16h30, vai realizar-se a primeira conversa informal da biblioteca do isca-ua. Vamos começar por olhar para o umbigo e conversar sobre as
estratégias de comunicação e difusão de informação nas bibliotecas e de que modo os blogues são ferramentas úteis para os serviços de documentação e informação. Vamos cruzar olhares internos: da biblioteca do isca-ua - a visão do intangível, dos sdua - a experiência de difusão de informação e do serviço de relações externas - a comunicação interna e institucional da UA, com as experiências de outros, nomeadamente o trabalho de desenvolvimento da biblioteca virtual da UP. Pretende ser uma conversa aberta à participação de todos, da comunidade escolar da UA, mas igualmente, de todos os profissionais das bibliotecas e ciências da informação interessados.
Conversas que são intangíveis, mas que pretendem ser um activo na valorização da missão de cada biblioteca.

quarta-feira, maio 30, 2007

provocação em acesso livre

Hoje, logo pela manhã, após uma saudável provocação aqui na biblioteca, resolvi por no papel uma ideia que está na minha cabeça já desde a participação que tive na 1ª conferência “Open Access” realizada na Universidade do Minho.
Aqui fica o projecto para quem o quiser "agarrar"... >>

resumo...

DESIGNAÇÃO
Projecto de Repositório digital inter-iscas.
CONCEITO
Repositório digital de acesso livre e inter-institucional.
ENQUADRAMENTO
A literatura científica no quadro do ensino superior politécnico assume hoje particular importância. Verifica-se um claro aumento na produção de bibliografia científica no ensino politécnico, e em particular nos institutos superiores de contabilidade e administração, pelo que se torna inevitável criar ferramentas para a sua divulgação e propagação no meio académico e profissional.
CARACTERIZAÇÃO
Repositório digital institucional dos institutos superiores de contabilidade e administração que historicamente têm estabelecido parcerias na promoção do ensino da contabilidade e administração.
Sistema de informação inter-iscas que armazena, preserva e disponibiliza o livre acesso à produção académica dos iscas em formato digital.

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