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sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Recomendação vs Normalização: Política de catalogação para as Bibliotecas da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas

Não sei quando foi publicada esta notícia, pois não encontro data no site da DGLB (o documento em causa é deste mês), mas está aí uma boa nova na normalização bibliográfica para as bibliotecas da RNLP:

"Dando resposta a uma solicitação antiga de muitos bibliotecários, a DGLB publica agora o documento Política de catalogação para as Bibliotecas da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas."

É claramente um documento completo e com qualidade, onde se defende o princípio da normalização bibliográfica, tantas vezes violado nas nossas bibliotecas, mas que tem como mote (1º parágrafo da introdução), sim o 1º, algo que me custa entender...

"A Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB) não tem atribuições normativas no que respeita ao processamento bibliográfico praticado no país ou, sequer, nas bibliotecas que integram a RNBP. Não lhe cabe pois produzir normas de catalogação, quando não existam, ou impor este ou aquele conjunto de normas a estas bibliotecas."


(...) Sim, isto é verdade, mas era bom que alguém assumisse essa atribuição.

sexta-feira, novembro 26, 2004

Redes de Informação e de Trabalho em Bibliotecas e Arquivo

Outros ratos de biblioteca chamaram a atenção para a ausência aqui de informação sobre a publicação do nº1 de 2004 dos Cadernos BAD. O Rato de Biblioteca ainda não encontra disponível na página da APBAD informações sobre o conteúdo do mesmo, mas tendo já a oportunidade de ler alguns dos artigos, observou:
- A luta pela causa do "acesso livre" que Eloy Rodrigues mantêm - "Acesso livre significa a disponibilização livre na internet de literatura de carácter académico ou científico, permitindo a qualquer utilizador ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos". Sobre o acesso livre falou-se muito aqui neste blog durante o mês de Junho - "acesso livre sempre".
- A reflexão sobre a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, onde Fernanda Eunice Figueiredo procura "actualizar para responder a novos desafios", deixando claro que na "realidade actual da bibliotecas da rede verificamos que não atingimos ainda um nível satisfatório de desenvolvimento no que respeita à utilização das TIC nas bibliotecas, principalmente na vertente de criação e disponibilização de serviços e conteúdos ao público, assim como na utilização das potencialidades da tecnologia para actualizar o conceito de rede". É este conceito de "Rede" que urge tornar mais claro, porque até final da década de noventa o trabalho iniciado em 1986 era o de criar a Rede Nacional de Bibliotecas Municipais no nosso país, e basicamente dotar cada concelho com um espaço público moderno, um fundo documental com diversidade de suportes e plural na informação. Hoje o desafio tem que ser outro, e parece-me necessário dar o salto, dando corpo à ideia de "Rede" como "totalidade de circuitos e dispositivos que permitem a ligação entre os equipamentos", onde as bibliotecas públicas representam um todo interligado, com partilha de recursos, serviços, catálogos colectivos, etc... em que tão simplesmente um leitor de uma Biblioteca do Norte o fosse com os mesmos direitos quando de visita a uma biblioteca do sul.
- A ainda trabalhos sobre Redes de Colaboração e de Arquivos em Portugal, a Biblioteca do Conhecimento Online olhada como um novo impulso para a Sociedade da Informação, e outros ensaios e textos em torno da temática redes de informação.