Parar para ler e analisar - top ten trends in academic libraries

Gosto sempre de dar atenção a estudos e documentos com reflexões e análises criticas sobre os desafios para o futuro das bibliotecas e dos seus profissionais. Julgo que temos sempre de ler os sinais dos tempos, olhar o futuro e perspectivar desafios para lidar melhor com o dia-a-dia do trabalho, e estes estudos, com estados de arte, indicações estatísticas, reflexões de investigadores e documentos prospectivos de associações profissionais, dão uma grande ajuda, pessoal e institucional, para perceber onde estamos e para onde vamos - percebendo onde devemos investir e que projectos desenvolver.
Nos últimos tempos tenho visto alguns documentos interessantes, muitos deles vou destacando com links no twitter ou comentários em outras redes sociais. Hoje chegou ao meu conhecimento via ACRL, num trabalho do ACRL Research Planning and Review Committee, um texto que sistematiza os desafios e tendências nas bibliotecas de ensino superior. Vale a pena dar atenção à revisão da leitura feita no texto publicado em http://crln.acrl.org/content/71/6/286.full, mas ficam aqui no rato as 10 tendências referidas:

• Academic library collection growth is driven by patron demand and will include new resource types
• Budget challenges will continue and libraries will evolve as a result
• Changes in higher education will require that librarians possess diverse skill sets
• Demands for accountability and assessment will increase
• Digitization of unique library collections will increase and require a larger share of resources
• Explosive growth of mobile devices and applications will drive new services
• Increased collaboration will expand the role of the library within the institution and beyond
• Libraries will continue to lead efforts to develop scholarly communication and intellectual property services
• Technology will continue to change services and required skills
• The definition of the library will change as physical space is repurposed and virtual space expands

Vídeo da apresentação "Bibliotecas, Web e Literacia"

Comunicação de Diana Silva e Pedro Príncipe no 10º Congresso BAD

Bibliotecas, Web e Literacia: construir recursos e serviços em comunidade

View more presentations from Pedro Príncipe.

Apostar também em gestores de referências bibliográficas open source

Na passada semana dediquei dois dias, ou melhor, duas noites a sessões de formação do EndNote aos alunos de duas turmas dos mestrados do ISCA-UA. Apesar de não estar já a desempenhar funções na Biblioteca do ISCA-UA desde 2 de Novembro, não deixei de cumprir os compromissos com o Conselho Directivo e Professora de Seminários. Foi sempre com muito gosto que partilhei saberes e tentei contribuir para o sucesso académico dos alunos do instituto ao longo das sessões de formação dos últimos anos.
Nas formações que dediquei este ano ao software EndNote - ferramenta importante no apoio ao trabalho académico e de investigação no domínio da gestão e geração de referências bibliográficas, fiz algo que até hoje não tinha feito, no início da sessão fiz questão de dedicar uns minutos a realçar outros programas, já que me parece que mesmo tendo a universidade feito a opção de compra deste sistema, temos o dever de mostrar outros sistemas, e neste caso referi dois open source. O Mendeley e o Zotero foram as minhas indicações. O Mendeley, pelo que já fui testando apresenta funcionalidades de organização e partilha de grande interesse (é mesmo muito bom!) e tem também plugins para word e open office. Já o Zotero, uma extensão do Firefox, é de grande utilidade e que vale a pena apostar porque "corre" no local onde se processam as nossas pesquisas - no browser!
De qualquer modo, o EndNote continua a ser uma excelente aposta, e julgo até que a última actualização, a versão X3, foi sem dúvida a que mais novidades introduziu com relevância para o trabalho concreto de utilização de gestores de bibliografia.
Mas o principal propósito deste post é o de exortar as Bibliotecas de ensino superior a apostarem forte nas competências dos seus profissionais para servirem de real apoio aos alunos, docentes e investigadores na facilitação do uso deste tipo de ferramentas. Aqueles serviços que já oferecem uma boa actividade de formação neste domínio, como é o caso dos serviços de documentação das Universidade de Aveiro, com formadores preparados e bons materiais de formação, deverão assumir a responsabilidade em alargar o seu portefólio de oferta formativa incorporando outros sistemas, principalmente os open source.

alguns dos meus últimos tweets

Porque o rato andou longe do "edit new post" aqui no blog, ficam alguns dos meus últimos tweets... em http://twitter.com/pedroprincipe.

RT @bibliotecasUA: Esmiuçar as Bibliotecas da Universidade de Aveiro... http://bit.ly/UkBz6 [5:28 AM Oct 2nd]

Agora oficialmente - IASL distingue Maria José Vitorino com o prémio SCHOOL LIBRARIANSHIP 2009 http://www.rbe.min-edu.pt/np4/621.html BOA! [11:27 PM Oct 1st]

Começa hoje pois claro » International School Library Month http://tinyurl.com/4odqth E na nossa RBE http://www.rbe.min-edu.pt/np4/616.html [2:15 AM Oct 1st]

Para quem fica em casa dá para ir seguindo aqui »» Blog da Internet Librarian 2009 »» http://tinyurl.com/3493be [1:06 AM Oct 1st]

Hoje 14h30-17h30, podemos seguir o Seminário "School libraries, Curriculum and Web 2.0" da RBE em http://videodifusao.dgidc.min-edu.pt/rbe [1:01 AM Oct 1st]

Workshop na BAD - Integração de serviços e recursos das bibliotecas em ambientes de e-learning - 7 Out. no Porto http://tinyurl.com/yafejs9 [12:33 AM Oct 1st]

100 melhores blogues de bibliotecários do futuro no viva biblioteca viva de L. Alvim via selecção de Donna Scott http://tinyurl.com/y94pfkm [12:23 AM Oct 1st]

RT @bibliotecasUA: Ferramentas da web 2.0 disponibilizadas pelas bibliotecas da Universidade de Aveiro > http://bit.ly/UdO8U [6:23 AM Sep 29th]

Mt bom! »» Digital Video Presentations from the 1st Conference on Open Access Scholarly Publishing »» http://tinyurl.com/ybugsjn [2:05 AM Sep 28th]

Scholarly Information Practices in the Online Environment

O cibertecário alertou via twitter (sim, é verdade, o cibertecário Eloy Rodrigues dos SDUM já anda pelo micro-blogging – isso é muito bom) para um documento publicado este mês - “Scholarly Information Practices in the Online Environment Themes from the Literature and Implications for Library Service Development”. Gravei imediatamente na pen e na viagem para casa liguei o portátil e fui dar uma vista de olhos. Sem dúvida um texto a ler para quem actua no domínio da oferta de serviços digitais de informação bibliográfica e literatura científica, podendo encontrar aqui caminhos de reflexão e acção.

The question facing service developers, then, is not what services need to be offered digitally, but rather how do we proceed in the long term to move all services to an e-research platform. A productive first step in developing a comprehensive set of development aims is to assess each of the identified scholarly information activities and their associated primitives in regard to these three questions:
1. What resources and functions should be provided by research libraries?
2. What distinct disciplinary research practices need to be accommodated?
3. How should research, design, and development be prioritized within and across activities?

Web social da biblioteca do ISCA-UA

A par da web institucional da biblioteca do ISCA-UA, que engloba o seu portal na internet, o catálogo integrado no catálogo geral das bibliotecas UA, os serviços desta biblioteca procuram disponibilizar informação e contactar com os utilizadores de outras formas, construindo espaços na web social.
Nos últimos dois anos desenvolveram-se:
BLOG - intangível: blog da biblioteca do isca (Maio de 2007)
Divulga a actividade do serviço, difunde informação sobre os recursos bibliográficos disponibilizados e congrega notícias das áreas de saber e da realidade profissional dos cursos do isca-ua. Está integrado nos blogs do Centro Multimedia e de Ensino a Distância da Universidade de Aveiro.
VÍDEO - BiblioISCA - canal no Youtube (desde Janeiro de 2008)
Canal de vídeos da biblioteca do ISCA-UA para aproximar a biblioteca dos seus públicos! Ferramenta de comunicação para divulgação de informação e apoio à formação de utilizadores.
MySpace - BiblioIsca - Espaço da biblioteca do isca-ua (desde Abril de 2007)
No windows live associado à sua conta no messenger e que funciona para já como ponto redundante de acesso a outros recursos da biblioteca na web e que futuramente se configurará numa página de atracção (com informação útil) para integração dos alunos no uso da biblioteca, particularmente destinado a alunos do 1º ciclo.
MESSENGER - http://wsl.cemed.ua.pt/blogs/intangivel/?cat=137 (desde Abril de 2008)
Chat para contactar com os serviços da biblioteca, funcionando como serviço de referência e também de informações, esclarecimento e renovação de empréstimos.
RSS - dois serviços disponíveis para já com feed rss: a lista de últimas aquisições (desde Janeiro de 2007) da biblioteca e inevitavelmente as informações do blog (desde Maio de 2007).

Bibliotecas - parceiras de alunos e docentes

Nem sempre é fácil colocar a biblioteca como participante no processo de aprendizagem de um aluno de ensino superior, onde o professor tem papel (ainda) quase único. Assim trouxemos os docentes até à biblioteca para debater o "aprender e ensinar com Bolonha". Foi assim (vídeo 1 "palavras chave", vídeo 2 "conversas") na biblioteca do isca-ua no passado dia 29 de Outubro, onde também se aproveitou para apresentar um novo projecto que começa agora a ganhar forma na universidade de aveiro - elearning das biblitoecas ua.
As bibliotecas em contexto académico têm que se assumir parceiras pró-activas na aprendizagem dos alunos e no trabalho do docente - ousar fazer +.

+ informações no intangível: blog da biblioteca do isca

desabafo sobre bibliotecas e recursos de aprendizagem (abertos)

Por vezes são necessários alguns desabafos... e direi que uma biblioteca universitária - de ensino superior ou cariz académico, que não assuma o papel de promotor dos recursos (abertos) para a aprendizagem e investigação não está a cumprir totalmente a sua missão. Uma biblioteca deste tipo, que transfere para outros a oferta de serviços open access ou open courseware, está claramente a reduzir o âmbito da sua acção e a não acompanhar os sinais dos tempos.
A assunção da missão de centro de recursos para a apredizagem e investigação obriga a biblioteca a ser protagonista na difusão de recursos educativos abertos - com a inclusão de open courseware nos seus serviços, e na promoção o acesso livre à literatura científica - com a criação ou adesão a repositórios digitais temáticos ou institucionais. Não há volta a dar: as BIBLIOTECAS assumem esta tarefa como parte integrante do seu plano de acção, as outras bibliotecas não!!?

Centros de Recursos para a Aprendizagem e Investigação

As VI Jornadas CRAI organizadas pela "Conferencia de Rectores de las Universidades Españolas" e pela "Red de Bibliotecas Universitarias" (REBIUN) foram já realizadas a 12 e 13 de Maio, mas faz sentido falar aqui no rato da realização deste evento e remeter para as suas conclusões e comunicações.
Valeria mesmo a pena em Portugal, no domínio das bibliotecas de ensino superior, percebermos mais e melhor as implicações que as mudanças no ensino com Bolonha (mas não só) trazem para a acção das bibliotecas, e que significado tem a assumpção do paradigma inerente aos CRAI - Centros de Recursos para a Aprendizagem e Investigação...
Eles têm a REBUIN, nós chegámos a ter a RUBI, mas temos MUITA massa crítica nas bibliotecas de ensino superior em Portugal!!!

»» ver CRAI no rato de biblioteca

Library 2.0 is a state of mind!

Cada vez me convenço mais que a dinâmica de "Biblioteca 2.0", mais do que um conceito, é um estilo de vida profissional e uma nova forma de estar das bibliotecas... Da comunicação de Meredith Farkas na conferência "Academic Library 2.0", que aqui já falei, resolvi agora destacar um momento da apresentação:

Desabafo para fim-de-semana... "Academic Library 2.0"

Em jeito de desabafo e com a semana de trabalho a acabar… fica aqui o vídeo da conferência " Academic Library 2.0 - sponsored by the Librarians Association of the University of California, Berkeley Division”.
É bom ouvir as experiências de outros, mesmo de longe, conseguem tornar válidas as nossas ideias, as nossas lutas por tornar as bibliotecas mais próximas dos utilizadores recorrendo a novas tecnologias de edição de conteúdos, de produção de informação, de colaboração. Tecnologias que estão disponíveis para utilização nos catálogos on-line (opac), na difusão de informação bibliográfica, no trabalho de bibliotecário de referência, na divulgação da actividade da biblioteca, na consulta aos utilizadores… Enfim, em tantos e tantos domínios que poderíamos ir trabalhando, ousando experimentar, e assim contrariar o síndrome, tão presente nas bibliotecas, de só apresentar o trabalho completo-acabado-perfeitinho!

Atenção, vale mesmo a pena tirar uma horita para ver a apresentação de Meredith Farkas (distance Learning Librarian Norwich University).

Bibliotecas podem servir-se do youtube

Todos sabemos o elevado interesse e impacto que tem o recurso às tecnologias vídeo no apoio à formação, nomeadamente nas ferramentas de apoio aos utilizadores das bibliotecas.
Os canais do youtube surgem claramente como uma solução eficaz, porque, para além de simples e fácil de executar por parte dos profissionais das bibliotecas, representa uma realidade tecnológica próxima dos públicos mais jovens. O Youtube surge sempre no Top 10 dos sites mais visitados em Portugal!
Já existem algumas experiências interessantes que podemos consultar, quer de bibliotecas públicas, quer de bibliotecas do ensino superior, com vídeos informativos ou tutoriais. Mesmo as universidades e as empresas associadas a base de dados bibliográficas ou a software de gestão de bibliografias já utilizam os canais do youtube como meio de comunicação. Canais ou vídeos como: BaruchCollege_NewmanLibrary, BioMedCentral, LibVlog Channel, ZSR Library Screencasts, University of Wales Bangor: Finding books in the library, EndNoteTraining, MohawkLibrary, ProQuest K-12 Videos, são exemplos da utilização deste recurso tecnológico da web.
Criei também um canal para a biblioteca do ISCA-UA, para alimentar com vídeos made in isca, mas nesta primeira fase tem apenas algumas playlists que visam apoiar os suportes de formação. A primeira a ser usada foi para a formação do EndNote – software de gestão e geração de bibliografias, e ao que parece tem resultado.
As coisas simples também são solução… complicar porquê?

(...) uma frase para a semana

Acabei de escutar um acutilante desabafo de um aluno, junto do balcão de atendimento da biblioteca, para um colega seu:
«Isto agora é assim... o pessoal passa mais tempo na biblioteca do que em casa»!
Sinal dos tempos?! Apesar das "bibliotecas online", contínua a biblioteca como espaço físico, simpático e acolhedor, a assumir lugar central de estudo e trabalho académico, e porque garante (deverá garantir) um acesso livre e democrático ao saber e às tecnologias de acesso à informação e ao conhecimento.

Blogs e RSS - facilitadores da investigação científica

O mote para trabalhar mais nas questões das aplicações web 2.0 como facilitadores dos processos de investigação académica, surgiu recentemente em dois momentos diferentes: 1º) na formação da b-on, em Outubro passado, onde foram apresentadas as novidades da ISI Web of Knowledge, tendo percebido aí que os alertas de citação já poderiam ser gerados em forma de feeds; 2º) quando no apoio a um utilizador (em doutoramento), também percebi que agregadores feeds (rss, atom...), feedburner, google reader ou bloglines eram conceitos desconhecidas ou simplesmente descontextualizados do trabalho académico. Decorrente deste segundo momento, e tendo eu tentado motivar este utilizador para a incorporação destas ferramentas no seu trabalho de pesquisa bibliográfica, recebo nesse mesmo dia um mail de agradecimento que incluía o seguinte link: "Using RSS to increase user awareness of e-resources in academic libraries".
Depois disto, se antes me preocupava com a necessidade de pressionar o Filipe Bento (desenvolvimento de sistemas de informação dos SDUA) para gerar serviços web associados ao OPAC (últimas aquisições, pesquisas, dsi, etc.), assimilei que esta é mais uma tarefa para a formação e a difusão de informação da biblioteca.
Seria importante promover workshops para difundir a existência e utilização destas ferramentas web 2.0. A informação de weblogs académicos e de teor científico, para além das valências que começam cada vez mais a surgir nas bases de dados online, portais e serviços de informação nas universidades (ex. Proquest RSS feeds, EBSCO-RSS, RSS Feed for Latest Issue of Proceedings IEEE...), são meios de actualização e estudo de grande utilidade no trabalho académico e que faz todo o sentido incorporar nas comunidades académicas - claramente esta é uma tarefa das bibliotecas!
Como nota de rodapé, deixo aqui um interessante contributo [vídeo - "Four Technologies for Libraries"] (Prof. Trevor Smith, Information Technologies (for Libraries), University of Arizona), possivelmente bem mais explícito que este meu post.

crai... centros de recursos para a aprendizagem e investigação

Nem de propósito... assim começaria o post se escrito à 15 dias atrás, já que decorrente da formação em que o rato participou, sobre "Bolonha: um novo desafio para as bibliotecas do ensino superior", percebe que o tema do mês de Outubro no blog do SEDIC, não sendo directamente sobre Bolonha e as bibliotecas, foi precisamente sobre uma das principais conclusões ou "conceito-chave" dessa sessão de formação - as bibliotecas: centros de recursos para a aprendizagem e investigação!
A ideia de olhar a biblioteca como centro de recursos parece-me elementar, mas este novo enfoque na biblioteca como centro cultural e educativo de recursos de aprendizagem e investigação, no sentido da sua afirmação como pilar nos processos aprendizagem no seio das instituições de ensino superior e igualmente como catalizador na promoção da literacia da informação, é um modelo interessante que reforça e reafirma a importância e o papel das bibliotecas.
Sou normalmente céptico à atribuição de novas designações "às coisas da biblioteconomia" apenas para se conseguir assinalar as diferenças face a anteriores paradigmas (ex. biblioteca vs mediateca, utilizador vs cliente, etc...), por isso não estarei na linha da frente na substituição de «Biblioteca» por «CRAI», mas serei militante na missão de integrar na biblioteca as competências tecnológicas, pedagógicas e organizacionais que lhe permitam assumir um papel activo nas novas abordagens de ensino. Que a biblioteca se assuma como a interface da instituição para a informação e o conhecimento, com integração de serviços para a aprendizagem, comunicação, investigação, formação ao longo da vida, inovação, produção científica, cooperação...

Bolonha: um novo desafio para as bibliotecas do ensino superior

Já perto do final de uma sessão de formação que o rato de biblioteca assiste na reitoria da Universidade do Porto, designada – Bolonha: um novo desafio para as bibliotecas do ensino superior, fica a sensação de que esta (a tal badalada Bolonha) é mais uma oportunidade de maior aproximação da biblioteca aos seus públicos. Conceitos e palavras-chave como: novo paradigma, novas competências, centro de recursos, novos papéis, literacia da informação… são o mote para percebermos que as bibliotecas, no contexto das instituições de ensino superior, têm que se assumir como uma mais valia nos processos de ensino e aprendizagem – fazer a diferença.
Porque tornar uma biblioteca inactiva é tão fácil como fazer shut down.

A visão dos estudantes… pensar as bibliotecas

Seria interessante usar este vídeo como ponto de partida para uma reflexão sobre os desafios que se colocam actualmente às bibliotecas de ensino superior!
Quem sabe se funcionaria como excelente metodologia numa daquelas reuniões que se fazem nos serviços internos… onde tanto se quer fazer e tão pouco se pensa no que se deve fazer! Ler os sinais dos tempos... parar para pensar para agir melhor, despendendo as energias no que realmente significa valor acrescentado para as comunidades académicas.

Voltamos ao ciclo das coisas...

O rato esteve ausente do blog, mas não desatento da realidade. Bipartiu as suas férias de verão e nas semanas de trabalho fez o que muitos profissionais das bibliotecas de ensino superior fazem nas férias grandes: dedicou-se às tarefas de preparação do novo ano lectivo e a concluir aqueles-trabalhos-que-vão-ficando-em-cima-da-mesa-ao-longo-do-ano. Mas o trabalho nas bibliotecas é inacabado… voltamos ao ciclo das coisas, às rotinas do ano lectivo e à ritualização de funções, sempre com o empenho em servir mais e melhor “os públicos” que são a razão fundamental da nossa acção, realização e motivação.

important resource for academic librarians

Parece ser claramente uma boa ferramenta para integrar aquele espólio de documentos que apoiam o staff nas bibliotecas do ensino superior.
"An important resource for academic librarians and Information Science professionals, The Teaching Library is also a useful tool for those in the campus community concerned with developing, funding, and continuing successful library programs—professional staff such as alumni directors; faculty and educators looking to make students more successful; and researchers."
«The Teaching Library: Approaches to Assessing Information Literacy Instruction» «Edited by Scott Walter, PhD, MLSAssociate University Librarian for Services, University of Illinois at Urbana-Champaign»